quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Poemas Escolhidos.



Na aula do dia 12/12/12 foi montada em sala um grande roda de leitura onde cada aluno trazia um poema e o expunha.

Os poemas escolhidos por nós (autoras do blog, Carla Glycia Santos, Isanês Torres e Leonaira Melo) foram Uma Palmada bem Dada de Cecília Meireles, A vida de um AMAdor de Isa Torres (autora do blog) e por ultimo Dezembro, Janeiro e Fevereiro de Leonaira Melo (autora do blog).


Abaixo segue os poemas...



Uma palmada bem dada.

É a menina manhosa
que não gosta da rosa,
que não quer a borboleta
porque é amarela e preta,
que não quer maçã nem pêra
porque tem gosto de cera,
que não toma leite,
porque lhe parece azeite,
que mingau não toma,
porque é mesmo goma,
que não almoça nem janta
porque cansa a garganta,
que tem medo do gato,
e também do rato,
e também do cão
e também do ladrão,
que não calça meia
porque dentro tem areia,
que não toma banho frio
porque sente arrepio,
que não toma banho quente
porque calor sente,
que a unha não corta,
porque sempre fica torta,
que não escova os dentes,
porque ficam dormentes,
que não quer dormir cedo,
porque sente imenso medo;
que também tarde não dorme,
porque sente um medo enorme,
que não quer festa nem beijo
nem doce nem queijo...
Ó menina levada,
Quer uma palmada?
Uma palmada bem dada
Para quem não quer nada!

A vida de um AMAdor.

Um menino corria
Odsejo pendia
A solidão clamava
Mas ele sempre corria
De alegria há quem diria
Esse menino virou moço
E ainda assim corria
Apresava-se para encontrar o amor
Que sumia.

Dezembro, Janeiro e Fevereiro.

Tempo desses é bom de se ver.
Tempo de sol quente e céu azul.
De família junta; sem ter o que fazer.
Dizendo coisas por dizer..

Nesse tempo o mar fica ainda mais bonito.
Gente indo e vindo num infinito.
Vejo peles queimadas, douradas.
É o tempo da manga, das mangas verdes e rosadas.

Já vejo criança jogando pião,
E mãe gritando: sai da Rua João!!!
E ela sempre tem a tal da razão.
Só que tudo isso sem muita preocupação.

Tempo de sensações e sentimentos.
De jovens nas calçadas a rir dos 'ventos'.
Isso é alicerce para o crescimento.
Ah como são respeitados esses santos momentos.

Vejo coqueiros pesados.
O por do sol em belos tons alaranjados.
E o astro rei vai embora; anoiteceu.
Mas ninguém adormeceu.

Tudo tão quente, num tom de felicidade.
Desejo que dure uma eternidade...
Nota-se; estamos na melhor estação.
E tempo de verão!

domingo, 16 de dezembro de 2012

O menino que Carregava água na peneira.


No dia 12/12/2012 todos ficamos encantados com seguinte poema trazido pela professora Gisele. Ele fala justamente do ato de escrever. Uma bela obra de arte de Manoel de Barros. Que está no livro Exercícios de ser criança.
                                                

O menino que carregava água na peneira

Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino que carregava água na peneira.
A mãe disse que carregar água na peneira era o mesmo que roubar um vento
e sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.
A mãe disse que era o mesmo que catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso.
O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.
A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores e até infinitos.
Com o tempo aquele menino que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira
Com o tempo descobriu que escrever seria o mesmo
que carregar água na peneira.
No escrever o menino viu que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo ao mesmo tempo.
O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro botando ponto final na frase.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta.
Você vai carregar água na peneira a vida toda.
Você vai encher os vazios com as suas peraltagens
e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos
- Manoel de Barros -

Manoel de Barros é nascido em Mato Grosso, escritor brasileiro do século vinte, é formalmente modernista. Além de escritor é fazendeiro e advogado.

Imagens: Bydebby e Colorindopaginas  

sábado, 15 de dezembro de 2012

E nas rodas de leitura...

O sentar em roda nos remete as brincadeiras de infância as alegrias (quando não éramos ordenados em fileiras pelos mais velhos).

As leituras em roda nos dão a sensação de fazer parte, parecemos estar mais próximas de quem lê e do que se lê. Faz-nos de ler com prazer e viajar nesse espelho imaginário (literatura) e ao mesmo tempo tentando mostrar a realidade.

De acordo com pesquisas as rodas de leitura melhoram a participação, o espírito crítico, a atenção e a criatividade. Normalmente em uma roda de leitura temos um leitor guia, que expõe sua sugestão de leitura e em seguida os demais membros participam, comentando a respeito da primeira leitura e expondo o que trouxeram para a roda.



Muito mais sobre rodas de Leirura:



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Aula 12/12/2012, O Mundo dos Poemas.

O que é um poema?

Pergunta não muito fácil de responder, e assim que de cara fomos indagados neste dia de aula.
Algumas definições de poemas:

"Poema é uma obra literária que pertence ao gênero da poesia, e cuja apresentação pode surgir em forma de versos, estrofes ou prosa, com a finalidade de manifestar sentimento e emoção. Um poema possui extensão variável e ao longo do texto expõe temas variados em que há enredo e ação escritos através de uma linguagem que emociona e sensibiliza o leitor."¹


O que é um poema? Um poema é nada. Por persistência o poema pode se tornar alguma coisa; mas então passa a ser alguma coisa, não um poema.[...] Aonde quer que este vácuo, o poema, ocorra, há agitação de todos os lados para destruí-lo, para convertê-lo em alguma coisa. A conversão de coisa alguma em alguma coisa é tarefa da crítica.² [Anarchism is not Enough, 1928]

Prosa, poesia e drama não são gêneros isolados, eles se misturam, se entrelaçam. 



Qual a diferença entre poema e poesia?

A definição mais simples é: O poema é a materialidade, o visual, está na arrumação das palavras. ³


¹ Disponível em http://www.significados.com.br/poema/
² Disponível em: http://literapurablog.blogspot.com.br/2012/06/o-que-e-um-poema.htm
³ Definição tirada a partir de discussão em aula.
Imagem fornecida pelo endereço: http://leituraeproducaodetexto.blogspot.com.br

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Felicidade clandestina - Clarice Lispector



Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.

Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.

Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
Clarice Lispector
O Primeiro Beijo
São Paulo, Ed. Ática, 1996

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

AULA DO DIA 05/12/2012 - LEITURA E FORMAÇÃO DE GOSTO.


REFERÊNCIA DA OBRA: MAGNANI, Maria do Rosálio Mortatti.  Leitura e Formação do Gosto (por uma pedagogia do desafio do desejo). p. 101 a 106.

TÓPICOS:
·         Sempre há uma mediação.
·         Algo que se compartilha.
·         Os espaços físicos onde esta leitura acontece, devem estar prontos para receberem os leitores.
·         Ponto de vista social: Uma prática que vai se construindo e se transformando.
·         Ponto de vista Subjetivo: Psíquico, moral e prático.
·         Acesso.
·         Objeto: ESTÉTICA.
·         Leitor desafiado.
·         Motivos.
·         Compartilhar.
·         Práticas relacionadas a leitura de Literatura: ESCOLA.
·         Prazer Estético de Aristóteles:    
                                                     Aisthesis: Quando você se encanta pelo que vê
                                                    Anamnesis: Reconhecendo-se em algo novo.
                                                    Katharsis: Identificação com o que lê.



RESUMO: Maria do Rosálio Mortatti Magnani em Leitura e Formação do Gosto (por uma pedagogia do desafio do desejo), nos leva a questionar, O que ler? Por que ler? Como ler? Quando o fazer? E isso nos mostra que  ao refletirmos sobre nossas histórias de vida, de como “o gosto pela leitura” chegou até nós, podemos perceber que sempre ouve uma mediação, ou seja, sempre existia alguém que nos mostrava o caminho, uma referência. O livro como algo que fora feito para ser compartilhado junto com os pensamentos. O que lemos fora reflexo dos nossos mediadores, dos nossos referenciais. Os lemos por vários motivos, já que o que interessa é o despertar do desejo. E para que esta leitura ocorra de forma agradável é preciso um espaço físico que acolha anos leitores. A instituição escolar vem como auxiliadora do processo, aquela ao qual fornecesse o espaço físico e favorece que o sujeito interaja com os demais, trocando conhecimentos e relacionando disciplinas. O problema se encontra justamente quando a escola esquece o valor artístico da obra, quando tona o aprendizado massivo, cansativo e não proveitoso. Preocupando-se com o que irá agradar o seu público, mas se esquece de que o novo também interessa, de que aquilo que você não conhece pode te dar prazer. E que sobre o educador:        “Digamos que seu principal papel é o de articular princípios e práticas. E isso significa que tudo que vem sendo e vai ser dito sobre a leitura da literatura precisa fazer arte da vida do professor.” (Magnani, p. 104)

RECOMENDA-SE A LEITURA DE: O PRÍNCIPE QUE NINGUÉM QUERIA. 
BOA LEITURA ;}

PAULINO, Graça. Para que seve a Literatura Infantil?. p.51-57, 1999.

LIVRO: O RATINHO, O MORANGO VERMELHO MADURO E O GRANDE URSO ESFOMEADO.

LIDO NA AULA DO DIA 28/11/2012.


Autor: Audrey Wood

Ilustrador: Don Wood
Tema transversal: Ética
Formato: 24,5 x 27 
Número de páginas: 32
Acabamento: Grampo
ISBN: 9788574121871



Este livro trás a história de um ratinho que acabara de colher um morango VERMELHO E MADURO, ao qual ele adora. Só que segundo o narrador o GRANDE URSO ESFOMEADO também adora morangos tão suculentos quanto aquele. Este autor nos faz embarcar na história do ratinho e gerar interpretações diversas, com ilustrações magnificas nos encanta com a facilidade que a leitura ocorre e quão prazerosa é a  mesma.

FONTE DAS ILUSTRAÇÕES: http://cucadegentemiuda.com/2011/11/28/bebe-tambem-gosta-de-ouvir-historias/




BOA LEITURA ;}

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

AULA DIA 28/11/2012 – Surgimento da Literatura infantil


OBRA ESTUDADA: PAULINO, Graça. Para que seve a Literatura Infantil?. p.51-57, 1999.

TÓPICOS:
·         Literatura infantil e escola: Um intercruzamento. Buscava-se uma literatura para a escola desde sua origem.
·         Literatura Infantil e infância
·         Literatura Infantil e popular – Origem e proximidade.
·         Literatura Infantil e história: Ideologização.  (Literatura para construir ideologias)
·         A existência de várias infâncias, com realidades sociais diferentes.
·         A questão do consumo.
·         Os brinquedos são a representação de um mundo adulto.
·         Hoje a infância é muito idealizada, no sentido de criar uma ideia de como é a infância, de como ela se resume, e apenas aquilo.
·         A designação “infantil”: Desvalorização e critérios de avaliação.
·         A existência do duplo destinatário: A criança é um destinatário, mas não é o único, pois de certa forma haverá um olhar adulto lá.
·         Literatura Infantil como um sistema específico: Característica, público, circulação e critérios próprios.
·         Inclusão do sujeito em uma comunidade de leitores.
·         A competência leitora como objetivo central.
·         A literatura como parte deste objetivo: Ensinar a ler literatura (um caso especial de comunidade) - Competência literária.
·         Aprender a dar “respostas pessoais” a obras estéticas.
·         Educação literária: Formação da pessoa.


RESUMO: A literatura não surgiu para alfabetizar, mas a mesma acabou sendo utilizada como ferramenta para ensinar os pequenos a ler. O que fora questionado nesta aula em especial fora, “PARA QUE SERVE A LITERATUR AINFANTIL?”, texto alias de Graça Paulino, sentimos que a mesma fora criada como qualquer outra arte fora estabelecida, para nutrir a alma, ar anos trazer encanto, para proporcionar um entendimento de mundo. E criar um tipo de literatura especifica que atenda a um determinado público nos faz pensar que queremos incluir estas crianças em uma comunidade, a comunidade leitora. Discutiu-se também o fato de que existem vários cenários sociais e históricos e várias concepções de infância, sendo a atual, muito mais idealizada do que nas primeiras representações. A criança atual tem seu espaço, tem seu mercado e os livros como qualquer outro produto precisava atender a demanda, e assim fora feito. Nas escolas, além de auxiliar na produção de saberes, o mesmo fora massificado e deixando de ser arte virou atividade. Deixou de ser saboreado para ser reproduzido. Só que o que se procura é formar pessoas com um espirito alimentado literalmente. Nas palavras da autora explicitada acima:

 Evidentemente, as possibilidades de leitura literária exigem que o trabalho escolar seja repensado, assim como o processo de avaliação. Tudo isso só tem sentido num modelo menos imediatista e menos repetidor de conhecimento. Um modelo capaz de produzir também conhecimentos estéticos, integrando-o a vida dos cidadãos. (1999, p.57)


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cena do filme: Matilda.

LIVROS LHE DÃO UMA MELHOR PERSPECTIVA!



Olá meus queridos,


Como primeiro post me encarrego de te desejar uma boa leitura de mundo. Que esta ferramenta tão singela crie em ti sede de letra, que a curiosidade da busca floresça em teu coração de leitor. Aconselho-te a ficares confortável, a deixar as preocupações de lado e se entregar a estórias que passam a ser tuas no momento que leres. E por fim apenas desejo te que sinta.